Casamentos intimistas não são exatamente uma novidade deste mercado. Mas com o início da pandemia, acabaram se tornando mais procurados. Afinal, apesar de não abrirem mão de realizar a cerimônia dos sonhos, os casais – além de profissionais e empresas do setor – precisam tomar todos os cuidados de segurança em relação à Covid-19.
Mas engana-se quem pensa que, por ser um evento menor, não demanda os mesmos cuidados de uma grande cerimônia. “O casamento intimista tem esse nome não por ter menos detalhes ou ser mais simples, mas por ser algo ligado diretamente à identidade dos noivos, ou seja, é um evento para casais que querem algo único, que tenha a ver, de fato, com sua personalidade. Não é um evento que siga os padrões oficiais dos casamentos mais tradicionais, com a famosa “pompa e circunstância”. É um casamento que prima pela liberdade que os envolvidos encontram em comemorar a união da maneira como realmente desejam”, explica Vanessa Cavalcante, produtora de eventos.
A seguir, ela lista 6 conceitos que vieram pra ficar com a pandemia e valorizam ainda mais os casamentos intimistas, ao ar livre e mesmo o Elopment, onde apenas o casal está presente.
- Livres de padrões – os noivos buscam a liberdade para escolher os detalhes que querem, sem precisar seguir protocolos específicos, além dos de higienização;
- Comprometidos com as suas verdades – atitudes sustentáveis, como evitar desperdício e o uso de plásticos, interferem diretamente no novo modelo de casamento procurado, por exemplo. A ideia de receber as bênçãos da natureza, tomando um banho de cachoeira para celebrar, ou até mesmo casar num café da manhã, com o sol nascendo… O casal é protagonista total dos casamentos.
- Local sob medida – por normalmente serem bem menores que os casamentos convencionais, os intimistas podem acontecer no lugar que o casal escolher, seja um bar ou restaurante que marque a história dos noivos, em um terraço ou jardim pequeno que traga boas lembranças, em uma pousada que tenha uma charme extra ou qualquer outro local que acomode o número de convidados com conforto, mas de forma que todos se sintam parte da festa. Com a pandemia, a busca por espaços bem ventilados ou ar livre é absoluta;
- Intimidade – até mesmo os registros mudaram. Fotos mais emotivas, do toque, do olhar. A chegada dos noivos juntos para o “Sim” e até mesmo detalhes na decoração que fazem parte do cotidiano dos dois, como porta-retratos, ou artigos importantes para o casal, podem participar do grande dia.
- Só entra quem realmente faz a diferença – como os noivos estão ‘preocupados’, de fato, apenas com a alegria e a emoção do momento e em dividir isso com quem faz parte de sua história, não há convidados por conveniência ou uma lista de convidados social. Só está ali quem realmente faz parte do convívio e é importante para ambos. A lista fica ainda mais reduzida do que antes, por questões dos novos protocolos de saúde.
- Música a comida que são a cara do casal – como são os noivos que escolhem cada detalhe com a organização desde o início, tudo que será oferecido aos convidados, desde a comida e bebida a serem servidas até a música que vai tocar durante todo o evento, passa pelo crivo do casal, que, por sua vez, conhece cada convidado e sabe o que agrada a todos.
“É a intimidade dividida com quem se ama, é a realização de um sonho que só tem a pretensão de ser lembrado como uma ocasião única e especial para todos os presentes”, conclui Vanessa.