Espetáculo pode ser apreciado com os pés na areia
ou no alto de mirante
Cabo Frio, na Costa do Sol do Rio de Janeiro, é repleta de belos cenários. Combine-os com um fim de tarde e está garantido um pôr do sol memorável! O espetáculo pode ser apreciado bem do alto, como no Morro da Guia, ou com os pés nas areias fininhas da Duna Mãe. E ainda dá para ver o sol caindo esplendorosamente na água, na rústica praia do Siqueira. No principal cartão-postal da cidade, a praia do Forte, a dica é curtir o entardecer, que colore o céu de tons que vão do azul ao laranja, passando pelo rosa, amarelo, violeta…
Praia do Siqueira
Às margens da Lagoa de Araruama, a praia fica em meio a uma comunidade de pescadores artesanais. As barracas rústicas oferecem pescados frescos, porções fartas, cerveja gelada e o melhor: um camarote incrível para o pôr do sol, considerado um dos mais bonitos da cidade . O programa fica ainda mais bacana nos dias em que rolam rodas de samba e eventos com DJ´s e bandas locais. O acesso pode ser feito pela praia das Palmeiras, que exibe um belo entardecer em meio a gramados e quiosques.
Duna Mãe
As únicas dunas do Estado do Rio ficam em Cabo Frio e, a maior delas, está protegida dentro do Parque Estadual da Costa do Sol. A Duna Mãe (ou Dama Branca), tem 40 metros de altura e descortina uma vista incrível da região, tendo como moldura os vários tons de azul do mar cabo-friense.
De areias muito brancas e finas, é considerada móvel, sendo a maior duna isolada do Sudeste brasileiro. Não bastasse sua grandiosidade, o atrativo consegue ser ainda mais especial em determinada hora do dia: ao pôr do sol, quando ganha um brilho extra. Com o cair da tarde, céu e dunas se enchem de cores e luzes incríveis. As lindas montanhas de areia ficam na estrada para Arraial do Cabo e é um dos pontos de prática de sandboard em Cabo Frio.
Morro da Guia
A capelinha no alto do morro sempre chama a atenção de quem cruza a Ponte Feliciano Sodré. Provavelmente, nem todos têm a curiosidade de subir até lá para apreciar o visual. Uma dica: vale a pena! E muito! O acesso é feito a pé, ou seja o carro deve ser deixado na beira do Canal do Itajuru. A subida, que dura cerca de dez a quinze minutos, merece ser feita ao entardecer por dois motivos: evitar o sol na cabeça e permitir-se curtir o pôr-do-sol.
Chegando no topo da colina, a vista de 360 graus descortina cartões-postais como a praia do Forte, o Canal com seus barquinhos coloridos e a vizinha Arraial do Cabo. O céu se enchendo de cores divide a atenção com a singela construção em homenagem à Nossa Senhora da Guia. A capelinha, erguida em 1740, só é aberta na Páscoa.
Recém-reformado, o atrativo abriga ainda vestígios do período Tupinambá, como pedras sulcadas com marcas de amolação de machados e flechas, além de um “assento”, chamada de Trono do Pajé Tsumé, lendário líder indígena que usava o morro como ponto de observação.