OSB apresenta concerto inédito, dia 6/8, com participações de Roberto Tibiriçá, na regência, e Cristian Budu ao piano
Obras de Mozart e Brahms estão no programa em homenagem à Escola Vienense. Apresentação será veiculada no Facebook e no Youtube da OSB.
Sob a regência do maestro convidado Roberto Tibiriçá, a Orquestra Sinfônica Brasileira apresenta, no próximo dia 6 de agosto, às 20h, mais um concerto inédito da Temporada 2021. O programa prestará uma homenagem à Escola Vienense, com o “Concerto para Piano nº 9”, de Mozart, tendo o premiado Cristian Budu como solista, e a “Serenata nº 2”, de Brahms. O concerto, que ainda não conta com a presença de público, foi pré-gravado na Sala Cecília Meireles e será veiculado nas páginas da OSB no Facebook e no Youtube.
Abrindo a apresentação, o aclamado pianista Cristian Budu estará à frente da OSB na execução do “Concerto para Piano nº 9”, de Wolfgang Amadeus Mozart. Também conhecido como “Jeunehomme Concerto”, por ter sido dedicado a um jovem e talentoso pianista, foi composto em 1777, quando Mozart tinha apenas 21 anos. O concerto tem um estilo galante e melodias graciosas, e o próprio compositor o tocou diversas vezes. O primeiro movimento, Allegro, exige sensibilidade do pianista, quando o oboé ressalta a linha melódica do piano, ou as cordas e o piano dialogam. O segundo movimento, Andantino, tem um sentido dramático e um tom claramente operístico em seus dois temas contrastantes. O Rondó final se inspira em uma dança folclórica rápida, com uma surpreendente mudança no tempo no meio do movimento.
Na sequência, o público ouvirá a “Serenata nº 2”, de Johannes Brahms, composta em 1859. Brahms compôs algumas serenatas como testes para obras orquestrais, antecedendo a composição de suas sinfonias. Esta segunda serenata, foi dedicada a Clara, viúva de Schumann. A obra possui cinco movimentos: O primeiro movimento é particularmente gracioso. O segundo e o quarto são movimentos de dança, tendo, entre eles, um Adagio íntimo e poético, considerada uma das melhores criações de Brahms. O último movimento é um rondó com vitalidade rítmica e efeitos brilhantes.
A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA:
Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é considerada um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 80 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia. Em abril de 2021, a Orquestra Sinfônica Brasileira foi registrada como patrimônio cultural imaterial da cidade do Rio de Janeiro.
Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura.
Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor e a NTS – Nova Transportadora do Sudeste, como patrocinadora master e a Brookfield como patrocinadora, além de um conjunto de copatrocinadores e apoiadores culturais e institucionais.
SOBRE O MAESTRO ROBERTO TIBIRIÇÁ:
Roberto Tibiriçá recebeu orientações de Guiomar Novaes, Magda Tagliaferro, Dinorah de Carvalho, Nelson Freire e Gilberto Tinetti. Foi discípulo do maestro Eleazar de Carvalho, com quem teve a oportunidade de trabalhar durante 18 anos, depois de ter vencido o Concurso para Jovens Regentes da OSESP em duas edições seguidas. Ocupou o cargo de Regente Assistente no Teatro Nacional de S. Carlos (Lisboa/Portugal) e em 1994 tornou-se Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica Brasileira. Entre 2000 e 2004 foi Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Petrobrás Sinfônica e, entre 2005 e 2011, Diretor Artístico da Sinfônica Heliópolis, do Instituto Baccarelli. Em 2010 assumiu como Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, onde permaneceu até 2013. Foi também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Campinas, da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo e da Orquestra Sinfônica do SODRE (Montevidéu/Uruguai). No Rio de Janeiro, foi eleito pela crítica como o Músico do Ano de 1995 e recebeu, neste estado, o Prêmio Estácio de Sá, por seu trabalho à frente da Orquestra Sinfônica Brasileira.
Participou por duas vezes do Festival Martha Argerich, no Teatro Colón em Buenos Aires, a convite da própria artista em 2001 e 2004. Há alguns anos é convidado para o Festival Villa-Lobos, na Venezuela, regendo concertos com a Orquestra Simón Bolívar. Recebeu, em 2010 e 2011, o XIII e o XIV Prêmio Carlos Gomes como Melhor Regente Sinfônico, por seu trabalho com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e a Sinfônica Heliópolis. Recebeu ainda, em 2011, a Ordem do Ipiranga, a mais alta honraria do Estado de São Paulo, a Grande Medalha Presidente Juscelino Kubitschek, outorgada pelo Governo de Minas Gerais e o Prêmio Associação Paulista de Críticos de Artes – APCA – como Melhor Regente, por sua atuação na Sinfônica Heliópolis e na Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.
Ocupa a Cadeira Nº 5 na Academia Brasileira de Música e é Membro Honorário da Academia Nacional de Música, no Rio de Janeiro. Em 2020, realizou, com a OSESP, a estreia mundial da ópera “Cartas Portuguesas”, do compositor brasileiro João Guilherme Ripper, e gravou para o selo NAXUS os Choros para Clarinete, Piano, Viola, Violoncelo e a peça Flor de Tremembé, de Camargo Guarnieri.
SOBRE CRISTIAN BUDU:
Citado na Gramophone como “um pianista impactantemente original, com maturidade e compreensão musicais de causar inveja em colegas com o dobro de sua idade”, Cristian Budu já se consagra entre os grandes nomes da nova geração da música clássica, representando o Brasil juntamente com Nelson Freire na ultra seleta lista “Top 50 Greatest Chopin Recordings”, que reúne apenas 50 das mais antológicas interpretações de Chopin da História.
Cristian é vencedor do renomado Concurso Internacional Clara Haskil, incluindo prêmio do público e da jovem crítica. Recentemente também ganhou prêmios como Instrumentista do Ano (APCA), Melhor Concerto do Ano (Guia da Folha), e na Gramophone, principal veículo da crítica internacional, entrou para as listas “Top 10 Recent Beethoven Recordings” e “Top 10 Chopin Recordings”, que incluem gravações históricas de Martha Argerich, Arthur Rubinstein, Maria João Pires e Dinu Lipatti.
Concertos e convites recentes incluem duos com Renaud Capuçon e Antônio Meneses, música de câmara com músicos da Orquestra Filarmônica de Berlim, concerto com Orquestra de Câmara de Lausanne e recital solo no Verbier Festival. Já solou à frente da Orquestra Sinfônica de Lucerna, Orquestre de la Suisse Romande, Orquestra Sinfônica da Rádio de Stuttgart, e em salas como Jordan Hall, Liederhalle, KKL, LAC de Lugano e Ateneu de Bucareste. Seu último CD solo ganhou prêmios como “Editor’s Choice”, na Gramophone, e “5-Diapasons”. Nos EUA, integrou um quarteto de música brasileira que venceu o Honors Competition do NEC, em Boston, e no Brasil, é criador do projeto de saraus Pianosofia.
Saiba mais em
PROGRAMA:
Wolfgang Amadeus MOZART – Concerto para Piano nº 9
- Allegro | II. Andantino | III. Rondeau. Presto
Johannes BRAHMS – Serenata nº 2
- Allegro moderato | II. Scherzo. Vivace | III. Adagio non troppo | IV. Quasi menuetto | V. Rondo. Allegro
SERVIÇO:
OSB – Concerto Especial Escola Vienense
Roberto Tibiriçá, regência
Cristian Budu, piano
Dia 6 de agosto de 2021 (sexta-feira), às 20h
Concerto pré-gravado, veiculado no Facebook e Youtube
facebook.com/orquestrasinfonicabrasileira
youtube.com/sinfonicabrasileira
Acesso gratuito