A humanidade vive uma revolução tecnológica imensa há mais de cem anos, resultando na convivência com uma carga incessante de radiações oriundas dos eletroeletrônicos que a cercam diariamente, e que são capazes de criar desarmonia em funções vitais do organismo.
Muitas construções se utilizam de materiais tóxicos e radioativos, que emitem substâncias nocivas aos ambientes, impactando na qualidade do ar interno. Cabe aqui lembrar que nós, seres humanos, não chegamos a TERRA vivendo em ambientes construídos. Vivíamos em ambientes naturais e, com o passar do tempo, nossa forma de viver foi mudando. E hoje, podemos afirmar que 90% da nossa vida, passamos dentro de ambientes construídos. Então, é de extrema importância voltar nosso olhar para estes ambientes.
De que forma agir?
Como o próprio nome indica, a geobiologia compreende os estudos da interação entre a Terra, o Cosmo e os seres vivos, incluindo a fauna, a flora e os seres humanos. A geobiologia tem a função de estudar e diagnosticar todas as anomalias nocivas que afetam os seres vivos, buscando soluções que ajudem a alterar, modificar, amenizar ou reequilibrar os ambientes nocivos que, muitas vezes, são as causas das nossas doenças. Cabe alertar aqui que as interferências do subsolo podem nos levar a doenças a doenças cancerígenas.
Desta forma, a Geobiologia se coloca à serviço das pessoas, buscando transformar os espaços em ambientes mais favoraveis à vida.
Vamos falar sobre a radiação natural do solo?
Esta radiação natural do solo é classificada como IONIZANTE – nociva ao ser humano. Ela tem uma alta frequência e energia, podendo causar danos irreparáveis ao DNA, provocando o aparecimento do câncer. Importante, a radiação ionizante ultrapassa nossa pele e explode nossas células. A radiação ionizante está presente na crosta terrestre, de onde dissipa pelo solo, sendo encontrada em rochas, materiais de construção e água potável contaminada. O urânio, o rádio e o tório são a principal fonte de exposição de radiação ionizante natural. Para ficarmos mais alerta, o solo brasileiro é o quinto maior na reserva destes elementos.
Então, fique de olhos bem abertos para esta questão. Você pode estar sob um ponto de radiação e não está nem sabendo disso.
Deste solo, enriquecido pelo urânio, é gerado o radônio – gás inodoro, radioativo, sem cor e que escapa facilmente por fissuras no solo, paredes, pisos, alicerce da construção, encaixes de assoalhos, canos e tubulações. O grande perigo dele é que em ambientes internos, fica concentrado e não é percebido sua presença. Isso faz com que a gente vá se contaminando em doses homeopáticas e quando nos damos conta, já se instalou a doença. Segundo a OMS, a exposição ao gás radônio é considerada a segunda maior causa de câncer de pulmão no mundo.
Agora que já sabemos que estamos sujeitos a este tipo de contaminação, como podemos nos proteger?
Fazer uma avaliação geobiologica seria o ponto de partida, detectando pontos de radiação. Assim, é possível criar estratégias para sua proteção e da sua família. Abrir janelas, possibilitando maior circulação de ar, analisar a água potável que você tem acesso e criar formas de filtragem, e outras possibilidades.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a Síndrome do Edifício Doente se refere às construções que afetam a saúde e o bem-estar de seus ocupantes. Assim, pesquisas comprovaram que, após a intervenção geobiológica, residências obtiveram considerável aumento de qualidade de vida e empresas ganharam em produtividade, redução do nível de estresse e menor rotatividade de empregados. Os resultados mostraram ainda que ambientes livres de campos eletromagnéticos, livres de contaminantes no ar, livres de radiação e confortáveis térmica e acusticamente, geraram um ambiente que não debilitava os indivíduos, tanto física quanto psiquicamente. Um ambiente saudável pode certamente diminuir as chances de doenças, em especial o câncer.
Sobre o studio Eco Gaia Design de Interiores
O studio Eco Gaia Design de Interiores é especializada em projetos de espaços saudáveis, por entender que os ambientes influenciam a vida das pessoas. Neste sentido, uma das preocupações está voltada para a saúde e a sustentabilidade, por estar relacionada ao respeito a todas as coisas. Não é possível pensar que não somos responsáveis por um mundo melhor, uma vida mais salutar. Não há outra saída a não ser buscar um mundo mais saudável e sustentável. Sustentável no sentido do não desperdício em todas as áreas. Em todos os seus projetos busca materiais com baixo impacto, que não agridem o meio ambiente e o ser humano, formas de não gerar tanto lixo, de poluir menos o meio ambiente, de reaproveitar o que o cliente tem, repaginando e dando outro valor a peças e mobiliários. É um olhar amoroso.
Anna Persia Bastos, idealizadora e proprietária do studio Eco Gaia Design de Interiores e do Espaço Eco Gaia, traz um novo conceito de espaço corporativo, com ações focadas na saúde e sustentabilidade. Este espaço é composto por brechó, sebo, espaço para exposições e um showroom com objetos de decoração autorais, mobiliários afetivos, introduzindo o conceito de estilo de vida sustentável, criativo e inteligente, de espaço saudável relacionado a uma integração de vários fatores e estratégias, visando o bem-estar, acessibilidade, inclusão e a melhoria de qualidade de vida. Não à toa, Anna Persia Bastos utiliza em seus projetos do conhecimento em Neuro Design, Design Biofílico, Vegan Design, Neuroarquitetura e Geobiologia.
Sobre Anna Persia Bastos
Psicóloga de formação (UNESA), sempre teve o olhar voltado para a importância do espaço na constituição do sujeito. Iniciou estudo para Personal Organizer e daí passou para o Design de Interiores. – Instituto Marangoni Milano – Escola de Design em Design de Interiores para Profissionais . Especialização em Design de Interiores: ambientação e produção de espaço – IPOG . Mestre em Diversidade e Inclusão em conforto ambiental em espaços de inclusão – UFF . Técnico em Design de Interiores – IBDI . Design de Espaços- metodologia MADEIN – Instituto Europeu de Design. Também cursou Neuro Design, Design Biofílico e Vegan Design. Formação em Neuroarquitetura, Geobiologia pela L’Ècole Française de Géobiologie. Casa Saudável – Healthy Building Certificate.
Em junho de 2022, se lançou no mundo das Artes, tendo sua primeira exposição solo, “Reutilizar para Criar – Arte sustentando o Planeta”, com peças autorais que foram criadas com refugo de obras. Em dezembro de 2022, lançou o livro “Conforto Ambiental e Educação”, sobre saudabilidade, inclusão e conforto em ambientes educativos. Também foi primeiro lugar com o “PROJETO ÁREA GOURMET”, na categoria Design de Interiores, no 1º Concurso Cultural Projeta Arch, entre vários outros Prêmios recebidos pelo seu trabalho.
Anna Persia Bastos / studio Eco Gaia Design de Interiores / Espaço Eco Gaia