O artista Jérôme Poignard apresenta a exposição “Luzes”, trazendo 20 aquarelas de paisagens urbanas do mundo, marcadas pela beleza dos traços espontâneos, cores e luzes, próprios de seu estilo, que convidam o espectador a viajar pelos cenários e pelas histórias que as obras contam, criando sensações que transportam para uma outra realidade. “Luzes” é a ligação entre o criador e a criação, entre o olhar e a inspiração.
Jérôme Poignard é artista plástico, designer e ilustrador, francês da cidade de Fontainebleau e que, após muitas viagens, escolheu o Rio de Janeiro como fonte de grandes inspirações para suas pinturas e um bom lugar para viver. Pinta paisagens urbanas de Londres, Paris, EUA, São Paulo e Rio de Janeiro, na técnica da aquarela, ajudando a entender e a apreciar os espaços privilegiados de grandes cidades por onde já passou. Já realizou exposições em vários países como a da galeria Monsartstage (Piazza Navona), em Roma/Itália.
No Rio de Janeiro montou a Pointillé, uma agência focada em branding, design estratégico e comunicação digital. Seus clientes corporativos incluem HSBC, Petrobras, ICAP, Planner, L’Oréal, Michelin, entre outros. Criou várias capas de livros e discos para produtoras como Sony Music, Universal, além de várias editoras. Foi durante a pandemia que começou a pintar as aquarelas que compõem a exposição “Luzes”.
“Apreciar pinturas iluminadas sempre faz bem para o olhar e para a alma. Após o período de sombras, medo e confinados, sem poder viajar, é um alívio poder retornar aos espaços culturais e passear por temas universais, que nos colocam frente a frente com produções artísticas de boa qualidade. Além disso, nesta técnica, a espontaneidade e a rapidez na execução são importantes, uma vez que o pincel entrando em contato com a superfície do papel não há retorno para conserto”, explica Jérôme.
Sobre a exposição
A exposição “Luzes”, com obras aquareladas por Jérôme, revive a técnica surgida no século III a.C, na China, e utilizada por artistas até hoje. Um dos primeiros e mais conhecidos exemplos com a técnica é o “Livro dos Mortos”, do Antigo Egito. Iluministas medievais usaram a aquarela para a ilustração de livros e códices, antes do guache começar a ser usado. Albert Durer, considerado o pai deste processo pictórico no Ocidente, já que deixou 120 obras suas.
Contornando a imensa curva, norte, sul
Vou com ela, viajando
Havaí, Pequim ou Istambul (…)”
Através das obras, Jérôme Poignard nos convida a imaginar cenários, contemplar a beleza e ir além…